O que Vestes Importa: Os Riscos do Poliéster

É fácil escolher poliéster: é barato, leve, seca rápido e dura muito. Mas vários estudos mostram que este tecido sintético pode trazer riscos quando está em contacto prolongado com a pele — especialmente em roupa interior e roupa de treino, onde há mais calor, suor e fricção.

O que o poliéster liberta

O poliéster não é um tecido neutro. Estudos em ScienceDirect e PubMed mostram que:

  • liberta antimónio (um metal usado na produção do PET) quando entra em contacto com suor;

  • pode libertar metais pesados e resíduos de aditivos;

  • solta microfibras com o uso e lavagem.

Com calor e transpiração, estes compostos passam facilmente para a pele.

Impacto na pele

A investigação demonstra que químicos provenientes de têxteis podem atravessar a pele humana, sobretudo em condições de calor e humidade.
Com o poliéster isto significa:

  • irritações e dermatites,

  • alergias de contacto,

  • maior crescimento de fungos e bactérias (ex.: candidíase).

Roupa interior e leggings sintéticas usadas durante horas são um dos cenários mais problemáticos.

Efeitos na fertilidade masculina

Dois estudos controlados em humanos, publicados no PubMed, mostraram que o uso contínuo de poliéster junto ao escroto reduziu temporariamente a produção de esperma, em alguns casos até à azoospermia.
É um efeito reversível, mas suficientemente evidente para levantar preocupação.

Aditivos problemáticos

Algumas peças em poliéster podem incluir:

  • PFAS,

  • ftalatos,

  • retardadores de chama e outros químicos industriais.

São compostos associados a distúrbios hormonais e riscos a longo prazo. Não aparecem em todas as peças, mas nem sempre sabemos se estão presentes.

Alternativas mais seguras

Se queres fugir aos riscos do poliéster, o algodão é a opção mais simples e segura. É natural, respirável, confortável e não liberta microfibras sintéticas nem metais.

O risco invisível do poliéster

O poliéster é prático, mas não é inofensivo.
A ciência mostra que pode libertar metais, microfibras e químicos que irritam a pele, atravessam a barreira cutânea e, em casos específicos, podem até afetar a fertilidade masculina.

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