30 dias, 3 alimentos: carne de vaca, ovos e queijo de cabra

Nos próximos 30 dias, vou simplificar a minha alimentação ao máximo: carne de vaca, ovos e queijo de cabra. Nada mais, nada menos. Este desafio tem um propósito claro: explorar os efeitos de uma dieta minimalista, cheia de nutrientes e livre de alimentos potencialmente inflamatórios. Quero descobrir o que acontece quando eliminamos o supérfluo e nos focamos no essencial.

Porque estou a fazer este desafio?

  • Autoconhecimento: Quero entender melhor como o meu corpo funciona quando reduzido ao essencial, quase como um reset alimentar para decifrar sinais que normalmente ignoro.

  • Resistência mental: Limitar-me a três alimentos é também um teste de disciplina e força de vontade – será que consigo manter o foco sem ceder à tentação da variedade?

  • Clareza hormonal: Ao eliminar carboidratos e alimentos processados, espero estabilizar hormonas como a insulina e o cortisol, observando se isso traz benefícios ao humor e ao equilíbrio geral.

  • Saúde a longo prazo: Este desafio é uma forma de investigar se uma dieta tão focada pode ser sustentável e apoiar a prevenção de problemas crónicos, como os ligados à inflamação sistémica.

  • Teste na prática: Adoro pôr teorias à prova – este desafio é o meu laboratório pessoal, onde vou colher evidências diretas sobre como o meu corpo reage a uma alimentação tão reduzida.

  • Redução de ruído alimentar: Vivemos rodeados de escolhas infinitas e modas dietéticas; cortar tudo exceto o básico é uma forma de silenciar esse caos e ouvir o que o meu organismo realmente precisa.

O que vou monitorizar?

  • Energia e vitalidade: Será que vou sentir-me mais ativo ou vou lutar contra o cansaço?

    Sono: As noites vão melhorar ou vou notar alguma diferença no descanso?

    Foco mental: A minha mente vai ficar mais clara ou vou ter dias de nevoeiro?

    Desempenho físico: Nos treinos, vou conseguir aguentar o ritmo ou ganhar força extra?

    Corpo em transformação: Haverá mudanças visíveis no peso, massa muscular ou gordura?

    Bem-estar digestivo: Menos inchaço e mais leveza – será que o intestino vai agradecer?

Possíveis desafios

  1. O mesmo todos os dias: Comer sempre o mesmo pode desafiar a minha resistência – será que a repetição vai esgotar a minha motivação ou transformar as refeições num teste de paciência?

  2. A ausência de hidratos e açúcares: Sem hidratos de carbono, o corpo pode ressentir-se no início – talvez a energia vacile ou o cérebro reclame por açúcar enquanto se adapta a esta nova realidade.

  3. O lado social: Limitar-me a carne, ovos e queijo de cabra pode interferir nos momentos sociais, jantares fora, e também ser difícil encontrar esses alimentos em qualquer lugar.

Como vou documentar?

  • Registos diários: Vou anotar todos os dias como me sinto – níveis de energia, sintomas que surjam e o meu bem-estar geral.

  • Atualizações semanais: A cada semana, partilho o que está a correr bem, o que mudou e eventuais ajustes que tenha de fazer para manter o rumo.

  • Balanço final: No fim dos 30 dias, faço um relatório completo – uma análise dos efeitos desta dieta e as minhas ideias para o que vem a seguir.

Neste momento, peso 75,65 kg em jejum – é aqui que começo esta jornada de 30 dias. Estou ansioso por perceber como esta dieta simples vai mexer comigo, desde a energia ao corpo, passando pela cabeça e pelo dia a dia. No fim, venha o que vier, terei respostas – e talvez algumas surpresas.

PS: Quem escolhe ser vegan ou vegetariano tem todo o direito de seguir esse caminho – eu aprecio a liberdade que cada um tem de decidir por si. Da mesma forma, gosto de imaginar que as minhas escolhas alimentares também encontram espaço para serem aceites. No fundo, acredito que o melhor é cada pessoa guiar-se pelo que lhe faz sentido, com abertura para as decisões dos outros.

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