Porque deixei de usar Protetor Solar há 5 anos
Há cerca de cinco anos deixei de usar protetor solar.
A única exceção tem sido um protetor que coloco na cara quando está sol e vou surfar — é 88% natural e, mesmo assim, não me sinto totalmente confortável a usá-lo. Ainda assim, prefiro isso a apanhar um escaldão. Nos últimos cinco anos devo tê-lo usado no máximo 20 vezes. É praticamente nada, e daí vem o título deste texto.
As razões para esta escolha são as mesmas desde o início:
Se quero estar ao sol e beneficiar dele, não faz sentido proteger-me dos próprios benefícios.
Não acredito que os protetores solares convencionais façam bem — pelo contrário, a lista de 20 nomes que não conheço e não sei pronunciar não me inspira confiança.
Nestes anos, tenho certeza de que acumulei mais horas de exposição solar do que 95% das pessoas que usam protetor todos os dias. E como evito escaldões?
Escolho, sempre que possível, apanhar sol no início e no fim do dia.
Quando passo um dia inteiro na praia, recorro ao chapéu de sol, t-shirt e boné.
Mesmo assim, apanhei dois escaldões ligeiros — ambos no Baleal, onde, por alguma razão, o sol parece queimar mais. Já corri com 40 °C, fiz 7 dias seguidos a pé nos Caminhos de Santiago em agosto (10h seguidas a andar), e caminhei inúmeras vezes ao sol sem t-shirt, sem problemas.
O próximo passo: criar o meu protetor natural
Amanhã vou tentar fazer o meu próprio protetor solar com óleo de coco, cera de abelha, sebo de vaca e óxido de zinco. Vai ser uma experiência e uma aprendizagem.
Acredito que me pode dar mais conforto e permitir ficar mais tempo ao sol em atividades como raquetes na praia, caminhadas, surfar, etc.
Esta fórmula é muito usada por pessoas que têm uma maior consciência sobre os químicos presentes nos protetores solares convencionais e que procuram alternativas mais naturais. Muitas consideram-na superior, afirmando que não traz problemas — pelo contrário, que oferece benefícios.
Nas próximas semanas partilho aqui o resultado.
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