O problema não é o que fazemos de vez em quando. É o que fazemos sempre.
O problema não é o que não fazemos ou fazemos de vez em quando.
O verdadeiro problema está naquilo que fazemos repetidamente... ou nunca fazemos.
Isto aplica-se a quase tudo na nossa vida: desde o que comemos, como nos exercitamos, a qualidade do nosso sono, a forma como gerimos o stress, o nosso trabalho e até as nossas relações.
O impacto real na tua vida não vem do que fazes de forma pontual — vem daquilo que se repete, todos os dias.
Comer uma sobremesa num almoço de fim de semana? Sem problema.
Agora, terminar todos os dias com açúcar em excesso? Isso tem um custo.Ficar em casa e não treinar porque o corpo está mesmo a precisar de descanso? Natural.
Mas passar semanas — ou meses — sem te mexeres? Isso já mina a tua saúde.Desligar com um episódio de uma série ao fim do dia? Tudo bem.
Mas transformar isso num hábito de horas colado ao ecrã? Está a roubar-te tempo, energia e clareza mental.
No fundo, é a repetição que molda o teu corpo, a tua mente e a tua vida.
É por isso que os hábitos são muito mais poderosos do que boas intenções.
E é por isso também que mudar a tua vida começa, quase sempre, por mudar as tuas rotinas.
Como disse (ou pelo menos é-lhe atribuída esta frase) Aristóteles:
“Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. A excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito.”
Faz uma pequena auditoria pessoal
Para identificares os teus próprios padrões, pergunta-te:
O que faço todos os dias que me está a puxar para baixo?
O que sei que devia fazer e nunca faço?
O que faço de vez em quando… mas que, talvez, esteja a ter um peso maior do que parece?
A resposta para a mudança está nos teus padrões diários — não em episódios isolados.